Borboleta
Parada ali, mal tocando as pétalas, deixava, calada, suas impressões:
Primeiro as asas batiam freneticamente como se aplaudissem a beleza da flor.
Depois, mais calma, as asas repousavam como se fossem mãos postas em uma prece de agradecimento.
Por último, um ligeiro tremor tomou conta de todo o seu corpo:
desenhava no ar figuras e signos só perceptíveis aos loucos, às crianças e aos apaixonados.
desenhava no ar figuras e signos só perceptíveis aos loucos, às crianças e aos apaixonados.
Gostei muito da conclusão! As coisas que poucos conseguem enxergar sempre têm graça...
ResponderExcluirQue lega! Está pintando com palavras!
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